O texto seguinte é uma tradução do original em inglês do Dr. J. Frederic Templeman
A esclerose múltipla lidera a causa de desordem neurológica nos adolescentes.
Frequentemente ataca entre os 20 e os 50 anos de idade com o pico nos 30 anos, e a
mulheres são afectadas duas vezes mais do que os homens. Curiosamente, a doença
tornar-se menos comum conforme nos aproximamos do equador e este facto
pressupõe que possivelmente seja um factor ambiental o causador. No entanto nada
foi ainda descoberto.
Embora 15% das pessoas com EM têm parentes com esta doença, não foi identificada uma
hereditariedade padrão.
O sistema nervoso central, ou seja, o cérebro e a espinal-medula, são o alvo desta doença que é
simultaneamente inflamatória e auto-imune na natureza. A auto-imunidade significa que o sistema
imunitário do corpo não consegue reconhecer alguns tecidos específicos independentes, e por isso,
ataque esses tecidos como se fossem um invasor. No caso da EM, o tecido alvo é o cérebro e a
espinal-medula. Outros exemplos de doença auto-imune são a artrite reumatóide, algumas formas
de hipotireoidismo e lúpus.
O sistema nervoso central é essencialmente composto de células nervosas que transmitem impulsos
eléctricos. Assim como os fios eléctricos requerem uma cobertura isolante, os nervos são cobertos
com uma substância gorda chamada mielina, o que é essencial para o seu perfeito funcionamento.
Na esclerose múltipla, a cobertura de mielina que cobre os neurónios é atacada pelas células
(células-T e macrófagos) do sistema imunitário e danificadas ou destruídas. O resultado desses
ataques é a diminuição da condução, e eventualmente o total bloqueamento da condução dos nervos
com a degeneração dos neurónios desprotegidos. Embora a mielina possa crescer, o nervo morto
não regenera. O curso completo da doença pode levar de 20 a 30 anos dependendo da forma da EM.
Enquanto a causa absoluta da EM não ser ainda clara, mais de 20 agentes infecciosos, tanto vírus
como bactérias, têm sigo relacionados com esta ocorrência. Actualmente acredita-se que é
necessário dispor de código de genética particularmente susceptível a uma dessas infecções de
modo a desenvolver a doença. Felizmente, isto nem sempre acontece quando essas condições
existem e outros factores desconhecidos estão presumivelmente envolvidos. Por razões que
permanecem obscuras, a gravidez pode também ser o evento que instigue à doença em indivíduos
susceptíveis.
VAMOS EXAMINAR POR UM MOMENTO COMO UMA INFECÇÃO PODE
CAUSAR UMA DOENÇA AUTOIMUNE CRÓNICA
As células comunicam umas com as outras. Esta comunicação que na realidade é uma linguagem
química, é chamada “conversa-cruzada”. Os mensageiros químicos, como os corredores na Primeira
Guerra Mundial, transportam sinais de uma célula para outra e também de uma parte da célula para
outra parte (como o núcleo). O sistema é extraordinariamente complexo e sujeito a interrupções por
micro organismos invasores.
As células e outros elementos do sistema imunitário estão constantemente em alerta sobre os
invasores. Eles monitorizam as “conversas-cruzadas” de perigo. As células que são atacadas (talvez
silenciosamente dentro da célula por um vírus) chamam quimicamente para atraírem a atenção do
sistema imunológico. Por exemplo, uma célula infectada por um vírus, pode pegar num pedaço da
capa do vírus de modo a que se projecte ainda mais, como forma de aumentar o sinal do tipo de
vírus e onde está o inimigo.
Ocasionalmente, este pedaço do invasor, que a célula usa para avisar o sistema imunitário para
atacar, permanece embebido no muro da célula. Algumas vezes, submersa na membrana celular
pode ser indetectável. Outras vezes, pode ficar exposta e provocar um ataque do sistema imunitário.
Este comportamento de “esconde e procura” de um anti gene do pedaço do vírus, é uma possível
explicação para os característicos ataques intermitentes de algumas formas da EM.
Alternativamente, o ataque inicial de um agente infeccioso pode permanentemente programar o
sistema imunitário das células para erradamente atacarem um tecido normal. Qualquer que seja o
mecanismo pelo qual a doença permaneça, uma infecção viral ou bacteriológica foi literalmente o
evento que despoletou os ataques no sistema imunitário que caracterizam a EM.
Ao analisar a inflamação como o principal processo perigoso na EM, é de notável que o primeiro
ataque da EM (que em 30% dos casos de cegueira transitória ou outros sintomas visuais) é
totalmente devida à inflamação. Por este motivo, é difícil diagnosticar a doença precocemente
porque não há mudanças estruturais. Mais tarde, desenvolvem-se placas, com os ataques do sistema
imunológico a destruírem mais tecido e ocorrência de cicatrizações (esclerose vem da palavra grega
para lebre.) Enquanto todas as formas de EM têm as características placas e inflamações, existem
diferenças significativas entre os tipos que mereceram ser descritos aqui.
As principais classificações da EM, Recorrente Remissiva, Primariamente Progressiva,
Secundariamente Progressiva e Progressiva-Remissiva.
- Recorrente Remissiva – É a forma mais comum da doença. É caracterizada por ataques distintos
quer com recuperação parcial ou total. Não há progressão da EM entre os ataques
- Primeiramente Progressiva – Uma rara forma da doença, caracterizada por uma constante
progressão com apenas ocasionais remissões
- Secundariamente Progressiva – Esta forma de EM começa como a Recorrente – Remissiva, mas
torna-se constantemente progressiva à medida que o tempo passa, e há uma evidente degeneração
das funções entre os ataques
- Progressiva Remissiva - Este é o tipo mais raro da EM, que é constantemente progressivo desde o
primeiro sintoma, embora durante a sua evolução, sejam identificáveis períodos de piora ou de
ataques pontuais
Além da classificação descrevendo a evolução da doença, também é classificada pela localização no
sistema nervoso central onde o dano ocorre. Os sinais e sintomas reflectem disfunções dessa parte
do sistema nervoso:
- EM Geral (aproximadamente 50% dos casos)
- Sintomas visuais como visão turva, defeitos no campo visual (perda dos campos visuais
centrais) e perda da percepção das cores.
- Perda da habilidade em virar os olhos lateralmente, fala sem sentido, náuseas, vómitos,
surdez e tonturas, fraqueza dos músculos faciais ou perda sensorial, visão dupla ou dor nos
olhos.
- Diminuição da memória de curto prazo, problemas em encontrar palavras e diminuição da
concentração.
- EM Espinal
- Fraqueza ou dormência em um ou mais membros (um primeiro sintoma comum)
- Facilmente fatigados como resultado de menor actividade
- Fraqueza das pernas
- Formigueiro das extremidades, geralmente pernas e pés
- EM Cerebral (afecta a coordenação e movimento)
- Incapacidade para efectuar movimentos de coordenação dos braços e pernas.
- Discurso sem nexo (pode ser parecido ao discurso de um bêbado)
Embora existam vários medicamentos para tratar a EM, todos são injectáveis e nenhum deles é
previsivelmente eficaz em todos os doentes. A EM permanece incurável e, embora terapias com
células estaminais, infusão de hemoglobina e outras abordagens inovadoras estão sob investigação,
ainda nada foi encontrado para pôr fim à doença.
DOSE RECOMENDADA
30ml a 60ml, duas a três vezes ao dia antes das refeições.
PORQUÊ O MANGOSTÃO PARA A ESCLEROSE MÚLTIPLA
Os Xanthones do mangostão são potentes anti-inflamatórios e aparentam diminuir os prejuízos da
inflamação, quer durante quer entre os ataques. Além disso, as experiências de terapia com potentes
antioxidantes têm mostrado efeitos protectores sobre a mielina, quando são atacadas pelo sistema
imunológico. Macrófagos, usando rajadas de radicais livres para causar danos à mielina, são os
maiores contribuintes para a patologia da EM e o extracto do mangostão tem potentes efeitos
antioxidantes. Finalmente, a protecção anti-microbiótica do mangostão pode prevenir as infecções
iniciais que levam à EM, bem como, evitar recorrentes infecções do tracto urinário e
infecções de feridas em pacientes com doença avançada.
O Dr. Templeman é um médico dos cuidados primários, com mais de vinte anos de experiência
clínica.
Como Director da Phytoceutical Medical Research, o Dr. Templeman é responsável pelo
desenvolvimento de projectos de investigação, bem como a avaliação dos dados clínicos. Ele é
procurado internacionalmente como orador e autor sobre saúde, nutrição, e as propriedades
curativas do mangostão.
O Dr. Templeman viaja regularmente ao sudeste asiático, onde criou inúmeras parcerias com
cientistas de vários países, a fim de fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre o mangostão e os
poderosos Xanthones.
Para além das suas actuais responsabilidades, oferece regularmente os seus serviços como médico
voluntário nos países do terceiro mundo, fornecendo ajuda médica essencial para a pobreza que
atinge as comunidades isoladas.
O Dr. Templeman e sua esposa Michele são os pais de 10 crianças e residem actualmente no Utah,
Estados Unidos da América.